Os executivos do SBT comemoraram os resultados da estreia de “Amigos da Onça”. O novo programa garantiu a vice-liderança ao fechar com 8 de média, dois pontos à frente da Record. É claro que um primeiro episódio com placar favorável é motivo de comemoração e gera certo ânimo em todos os envolvidos com o projeto.
“Amigos da Onça” não é nada inovador. É uma câmera escondida modernizada, com direito a ponto eletrônico e desafio entre seus participantes. Uma disputa sem consequências físicas entre garotos que gostam de brincar. O formato faz muito sucesso nos Estados Unidos e Alemanha e deve ter por aqui repercussão entre o público. Mas, será que não é exagerado ser um programa solo? Será que tem força suficiente para toda semana garantir bons índices? “Amigos da Onça” seria um bom quadro para um programa de variedades, um momento para uma atração de longa duração aos sábados ou domingos. Afinal, nem sempre o que faz sucesso em outros países tem força para ser programa aqui no Brasil. Se a adaptação fosse simples, as reformas de casas não seriam apenas quadros de Luciano Huck, Celso Portiolli e Gugu Liberato.
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