O Balanço Geral Manhã, exibido pela Record em São Paulo, sofreu modificações no início de novembro. O apresentador Rodrigo Pagliani foi substituído – em medida “relâmpago” – pela apresentadora Fabíola Gadelha. A Rabo de Arraia (apelido) é a grande “queridinha” de Marcelo Rezende, algo que contribuiu para a nova função na emissora. Anteriormente, ela ficava responsável por reportagens e substituía Rezende aos sábados, folgas e férias. Com a chegada de Fabíola, o programa ganhou trinta minutos a mais de duração. Segundo boatos que circularam na mídia, Luiz Bacci, ao migrar para a TV Bandeirantes, tentou levá-la junto consigo, mas não obteve sucesso. Há quem diga na emissora da Barra Funda que Fabíola é o “Marcelo Rezende de saias”, mas há controvérsias.
Audiência
Dias após estrear no comando da atração, a apresentadora revela um erro da Record nessa “dança das cadeiras” que promete ainda mais mudanças em 2015. Os números de audiência dão ênfase a essa tese: Fabíola perdeu para Globo e SBT em todos os confrontos, dificilmente alcançando a vice-liderança por alguns minutos – algo raro. Com a saída de César Filho do Notícias da Manhã, em alta no horário há algumas semanas, a tendência era que houvesse crescimento da emissora dos bispos, fato que não concretizou-se. Neila Medeiros manteve a média cotidiana de audiência, por volta de 4 pontos entre 6h e 7h, ante 2,5 a 3 pontos da manauara, e ainda por diversas ocasiões leva o SBT à liderança contra oGlobo Rural, que já tem prazo de validade na emissora carioca. É importante lembrar que cada ponto equivale a cerca de 65 mil domicílios na capital de São Paulo.
Rejeição
Movimentação
As manhãs da TV ganharam muito fôlego nas últimas semanas com as batalhas pela audiência. A Globo, para não ficar em posição desleal em relação aos concorrentes, estreará o programa Hora 1, comandado por Monalisa Perrone, recheado de links ao vivo e informações sobre trânsito. O jornalismo factual (de fato) ganha mais espaço na televisão e o público é o maior beneficiado nesse contexto. Que comecem os jogos, quer dizer, a disputa pelo melhor conteúdo.
É importante que os diretores da Record observem com mais cuidado esse tipo de mudança. Os resultados estão abaixo de algo próximo do ideal, e para isso é necessário pulso firme e mais decisões pensadas e repensadas. Televisão é algo que exige solidez e credibilidade, principalmente no contato com o público – que não é desatento. Se o telespectador torce o nariz, não é um bom sinal. O que não gerou impacto em primeiro momento, dificilmente conseguirá depois. Mais atenção, Record!
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