segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

O apresentador é a alma do negócio


Eliana
Andam dizendo por aí que o apresentador não é a alma do programa. Errado. O que seria do domingo do SBT se não existisse gente como Sílvio? E a Eliana, com sua calma, sua risada estranha, suas demonstrações de tristeza diante do sofrimento de alguns convidados? E o Faro, se ele não fosse tão chegado em se travestir, em dançar enlouquecidamente, em representar de forma engraçada seus personagens, teria audiência?
O apresentador ainda é o elo com o telespectador. Ele sente nossa reação observando a plateia,  sabe quando o convidado perdeu a força, nos faz ligar a tv para descobrir o que a produção reservou para aquele dia.
Quem conheceu o Faustão na época do “Perdidos na Noite” sabe muito bem o quanto suas ideias são importantes para chamar nossa atenção. Raul Gil se atirando no chão, Marcelo Carvalho contando sobre seu cotidiano com a Gimenez, tudo isso é vida, é pulsação, joga na tela o lado humano da televisão.
Que venham outros, como o Cortez no “Got Talent”, que Justus banque o durão no Aprendiz, queremos este tipo de condução, alguém para nos mostrar o quanto é íntima nossa relação com a televisão.

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